Servidores estaduais da Saúde decidem manter suspensão da greve até nova assembleia marcada para o dia 16, às 8 horas, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Durante assembleia geral realizada na última sexta-feira, 9 de dezembro, na sede do Sindsaúde/GO, servidores estaduais da saúde decidiram manter a suspensão da greve até nova assembleia marcada para o dia 16, às 8 horas, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Foi discutido, entre os pontos de pauta, se houve avanço nas negociações com o governo e o corte de ponto.
Ao longo da semana, uma série de atividades integra as diversas categorias de servidores públicos estaduais. Nesta terça, dia 13, o Fórum Goiano em Defesa do Servidor e do Serviço Público promove coletiva à imprensa, às 8 horas, contra o chamado “pacote de maldades” que o governador enviou à Assembleia, na última sexta-feira (9). No mesmo dia, às 14 horas, haverá também um grande movimento de todas as categorias na Alego, durante a votação do projeto.
Celg
Também será realizada uma audiência pública para discutir a venda da Celg. Os trabalhadores querem saber o que o governador irá fazer com os R$ 2,2 bilhões arrecadados com a transação.
Campanha Saúde Solidária
Na ocasião, CUT-GO, Sindsaúde e demais entidades também apresentaram aos trabalhadores a campanha “Saúde Solidária”. Depois que o governador mandou cortar o ponto dos servidores que participaram da greve, as entidades ligadas à saúde deram início à campanha de doação. Com o lema “ajude a salvar o Natal de quem salva vidas”, a ação tem o objetivo de amenizar o impacto financeiro no orçamento dos servidores. As doações podem ser feitas através da Caixa Econômica Federal, Agência: 0012, Operação: 013, Conta Poupança: 48767-5 ou clicando neste link.
O diretor do Sindsaúde e presidente da CUT/GO, Mauro Rubem, avalia que “apesar da atitude cruel e ilegal do governo ao cortar o ponto, a greve da saúde foi positiva no sentido de desmascarar a farsa das OSs na Saúde”. Ainda segundo ele, “a greve conseguiu manter a gratificação de produtividade aos mais 7 mil servidores e deixou uma grande lição de força e mobilização”. Por fim, ele reforçou que “a CUT e as demais entidades irão explorar todas as alternativas para evitar prejuízos à classe trabalhadora”.
Fonte: Sindsaúde-GO