Atendendo ao pedido do desembargador Walter Carlos Lemes, o Sindsaúde participou – na tarde desta segunda-feira, 12 de dezembro – da audiência de conciliação com o governo de Goiás para negociar a pauta de reivindicação dos trabalhadores da Saúde que estiveram há 65 dias em greve. Na ocasião, o desembargador deu um prazo de cinco dias úteis para o governo apresentar uma proposta definitiva.
Entre as reivindicações dos servidores, foi reforçada a necessidade do governo suspender o corte de ponto e repor os dias que foram cortados, tendo em vista a legalidade da greve.
Representando o governo de Goiás, a procuradora do Estado, Flaviane Junqueira, disse que a decisão atual do Governo e da própria Secretaria Estadual da Saúde é manter o corte de ponto de todos os dias que os trabalhadores estiveram em greve. Ela disse ainda que o Governo não estuda a possibilidade de reposição dos dias em greve, já que grande parte do funcionalismo tem duplo vínculo.
Durante a reunião, a procuradora do Estado não apresentou nenhuma proposta e se limitou em anunciar que o corte de ponto – por hora – será mantido.
Percebendo o estrago que a decisão impactará na vida desses servidores, o desembargador Walter Carlos estipulou um prazo de cinco dias úteis para o governo rever o seu posicionamento e apresentar uma proposta definitiva quanto ao corte de ponto e ao cumprimento das demais reivindicações dos grevistas, como consta no ofício intersecretarial.
Após a reunião, uma comitiva integrada por dirigentes das entidades sindicais e trabalhadores se deslocaram para a Assembleia Legislativa a fim de se reunirem com o deputado Hélio de Sousa. O encontro aconteceu nas escadas de acesso à sala do deputado que, na ocasião, recebeu a solicitação para intermediar nas negociações junto ao governo e viabilizar a suspensão do corte de ponto dos servidores.
O deputado recebeu uma cópia da audiência de conciliação e disse que vai se reunir com o secretário Joaquim Mesquita, da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), na tentativa de reverter essa decisão.
Fonte: Sindsaúde-GO