Entidades convocam coletiva e denunciam impactos do ajuste fiscal proposto por Marconi

Nesta manhã desta terça-feira, 13 de dezembro, entidades sindicais que fazem parte do Fórum em Defesa dos Servidores

Entidades sindicais que fazem parte do Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás realizam coletiva de imprensa.

Nesta manhã desta terça-feira, 13 de dezembro, entidades sindicais que fazem parte do Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás realizaram uma coletiva de imprensa. As entrevistas foram concedidas no hall de entrada da Assembleia Legislativa de Goiás com o objetivo de tornar público o descontentamento da classe trabalhadora com o projeto de ajuste fiscal do governador encaminhado ao Legislativo.

“Com a implementação desse pacote de austeridade fiscal, o governo joga nas costas do trabalhador e da trabalhadora a conta da crise. Os impactos serão nefastos principalmente para os trabalhadores da saúde que estão há seis anos sem ter reposição salarial e ainda são ameaçados com a redução da gratificação de produtividade”, pontuou a presidenta do Sindsaúde/GO, Flaviana Alves.

Flaviana também denunciou o desrespeito do governo de Goiás em relação aos trabalhadores que participaram da greve da saúde. O movimento durou 65 dias. “O governo fez um compromisso formal com o trabalhador de, inclusive não cortar o ponto de quem fez a greve, mas agora ele insiste em cortar esse ponto”.

O projeto que propõe o ajuste ainda não foi disponibilizado pela Assembleia Legislativa, mas até agora sabe-se que o governador pretende cortar 30% das horas-extras e das gratificações, transformar licença-prêmio em licença-capacitação, aumentar a contribuição previdenciária do servidor de 13,25% para 14,25%, e mudar as regras para o pagamento da data-base.

Para o diretor do Sindsaúde/GO e presidente da CUT/GO, Mauro Rubem, o caminho do ajuste deve ser outro. “O governo deveria cortar suas mordomias, acabar com as terceirizações que custam caro ao Estado, já que na área de saúde essas empresas já receberam R$ 2 bilhões, diminuir as isenções a empresários e cortar gastos supérfluos”.

Com informações do Sindsaúde/GO

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