Após assembleia geral dos servidores estaduais da Saúde na manhã da última terça-feira, 2 de agosto, o Sindsaúde, o Soego e demais entidades que representam os servidores estaduais cobraram do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Helio de Sousa, a intervenção do parlamentar para barrar o corte do adicional de produtividade. A proposta de redução da gratificação foi apresentada pelo governo e pode prejudicar cerca de 8 mil trabalhadores. A próxima concentração do grupo já está definida: será no próximo dia 9, às 9 horas na Assembleia Legislativa. O ato está sendo promovido pelo Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás e vai reunir todas as categorias.
Pressão
Depois de terem sido informados pela assessoria de que o presidente não poderia atendê-los porque estaria em uma agenda fora da Alego, os servidores o surpreenderam na porta do Palácio Pedro Ludovico Teixeira e pressionaram. Hélio de Sousa se comprometeu em articular uma reunião com o governador para discutir alternativas.
O Sindicato também procurou o chefe de gabinete do governador. A presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves denunciou, mais uma vez, a falta de diálogo por parte do governo. “Esse adicional ultrapassa 60% do salário e levar esse projeto adiante sem considerar os impactos na vida do trabalhador é uma irresponsabilidade”.
Os dirigentes alertaram ainda que os servidores não vão aceitar nenhum direito a menos, como as data bases de 2007, 2008, 2009, 2010, 2015 e 2016 e a aplicação integral do Plano de Carreiras. A defasagem das carreiras estaduais já atinge quase 50% de suas remunerações.
Assembleia
Durante a assembleia, os servidores definiram estratégias para continuar pressionando o governo. Realizar audiência com o governador, pressionar os deputados, intensificar as mobilizações nas unidades de saúde e na Secretaria de Estado da Saúde, além de mobilizar nas redes sociais e buscar espaço na imprensa.
Soego com CUT-GO e Sindsaúde-GO