A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) informou nesta quarta-feira, dia 16, que vai parar de coletar o lixo hospitalar e demais resíduos considerados de serviços de saúde, como materiais usados em pet shops, clínicas estéticas e até lojas de piercing e tatuagem.

De acordo com o presidente do órgão, Ormando Pires Júnior, a partir do dia 15 de outubro, esses estabelecimentos deverão contratar uma empresa especializada para a coleta e tratamento desse lixo.

A Comurg faz a coleta dos resíduos, leva até o aterro sanitário, onde uma empresa contratada pela companhia faz o processo de descontaminação e, depois o descarte no aterro sanitário. A partir de agora, os estabelecimentos vão precisar contratar uma organização especializada para fazer todas as etapas.

No total, 4 mil estabelecimentos devem ser afetados com a medida. A estimativa é que a companhia economize aproximadamente R$ 600 mil por mês com o tratamento das 280 toneladas de lixos considerados infectocontagiantes produzidas na capital.

O presidente afirma que esse dinheiro será aplicado em outras áreas da limpeza urbana consideradas de maior interesse público. “Todo mundo produz lixo doméstico e paga imposto para que ele seja recolhido. Então, é justo que a Comurg recolha. Agora, o lixo da área de saúde, não é todo mundo que produz, então, não é justo que todos arquem com esse custo”, defendeu Júnior ao G1/Goiás.

Todos os donos dos estabelecimentos foram notificados, conforme foi informado pelo presidente. A fiscalização será feita pela Vigilância Sanitária e também pela Comurg.

A Associação dos Hospitais do Estado de Goiás, entidade que representa 300 estabelecimentos de saúde em todo estado, além das entidades da área da Odontologia com o Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego) e o CROGO, informaram que estão em negociação com a Prefeitura de Goiânia para que a coleta de lixo continue sendo feita pela Comurg.

Fonte: Soego com Jornal O Popular (16/09/2015)

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