Diretores do Soego e da FIO na greve dos servidores municipais de Goiânia.
Os trabalhadores municipais da Saúde de Goiânia – em greve há 23 dias – se reuniram em assembleia na manhã desta terça-feira, dia 5, para avaliar a nova proposta apresentada pelo Paço e deliberar sobre as próximas ações do movimento grevista. No final da tarde de segunda-feira (4), a gestão propôs uma negociação. Reunidos no Auditório Jaime Câmara, os servidores consideraram a proposta insuficiente e decidiram manter a greve com os 10% estipulados pela Justiça.
A nova proposta foi apresentada pelos secretários de Finanças, Jeovalter Correa; de Gestão de Pessoas Paulo César; e de Saúde, Fernando Machado e prevê o descongelamento do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV). A Prefeitura propôs dar início ao deferimento dos processos referentes aos adicionais de titulação e aperfeiçoamento a partir de julho de 2015. Já em setembro, a gestão daria início às progressões horizontais também previstas no Plano de Carreiras.
Neste caso, o pagamento do Abono referente à insalubridade seria pago a partir de janeiro de 2016 e segue os moldes da proposta anterior, ou seja, 10% para aqueles que perderam parte do adicional e 20% para aqueles que perderam 100% do benefício. Quanto à refeição, a proposta seria criar um cartão-alimentação. Já o atendimento às outras reivindicações continua incerto.
Segundo os dirigentes sindicais, a prefeitura de Goiânia tem condições de melhorar os termos da negociação sem ameaçar direitos que já foram conquistados pelos servidores. Por isso, a categoria optou pela continuidade da greve.
Atividades
Na ocasião, também foi votado um cronograma de atividades. As ações incluem um ato em Brasília no próximo dia 11 e uma manifestação no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Os trabalhadores ainda deliberaram por uma nova assembleia nesta sexta-feira, dia 8, às 8h30, no mesmo auditório.
O movimento também planeja uma doação de sangue para simbolizar o esforço que os servidores da Saúde têm feito para garantir o atendimento nas unidades de saúde, apesar das péssimas condições de trabalho e falta de assistência à população.
Soego com Sindsaúde