Assembleia Imas: Cirurgiões-dentistas decretam paralisação dia 29 de junho

A paralisação atinge o agendamento de novos pacientes, bem como os tratamentos em andamento, além de pressionar o

Em assembleia realizada nesta quinta-feira (22), no auditório do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), os cirurgiões-dentistas credenciados ao Instituto de Assistência  Social dos Servidores de Goiânia (Imas) determinaram a paralisação nos atendimentos a partir do dia 29 de junho. A paralisação atinge o agendamento de novos pacientes, bem como os tratamentos em andamento, exceto atendimentos de urgência e emergência.  A intenção é pressionar o município a quitar os débitos com os profissionais, dos anos 2015, 2016 e 2017, que estão acima da casa de R$ 1 milhão. Serão oficiados ainda hoje o presidente do Imas , Sebastião Peixoto Moura e o prefeito Iris Rezende e, não havendo uma resposta satisfatória neste prazo, a categoria seguirá com a paralisação com tempo indeterminado.

Além dos atrasos no pagamento, a categoria vem sofrendo com as glosas lineares nas faturas, que atinge até 20%; desconto nas faturas do valor da Previdência Social  sem o respectivo repasse para ao órgão previdenciário, acarretando apropriação indébita e colocando os profissionais  em situação de inadimplência com o referido órgão; pagamento aos profissionais de forma aleatória sem critério definido,  dentre outras irregularidades.

Cabe salientar que os profissionais que não acatarem a decisão ou àqueles que se submeterem ao credenciamento pelo imas, serão representados eticamente junto ao Conselho Regional de Odontologia (CRO), conforme estabelece o Código de Ética Odontológico, no seu art. 13, inciso II, “constitui uma infração ética: assumir emprego ou função sucedendo o profissional demitido ou afastado em represália por atitude de defesa de movimento legítimo da categoria ou da aplicação deste código”.

Segundo o presidente do Soego, José Milhomem houve várias tentativas de negociações com a direção do instituto, mas o Imas não atendeu aos cirurgiões-dentistas no seu pleito principal: o recebimento dos serviços prestados dentro prazo legal estabelecido nos contratos, que é de no máximo 90 dias. “Frente a isso não houve alternativa a não ser a paralisação e sabemos que o principal prejudicado com essa medida, serão os usuários que têm no seu salário o desconto mensal e ficarão sem acesso ao tratamento odontológico”, relata.

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