Vereadores traem trabalhadores e mantém veto à data-base

Inacreditavelmente, na manhã desta terça-feira, dia 3,  20 dos 33 vereadores presentes na Câmara Municipal disseram não aos

Mobilização dos servidores da Saúde na Câmara. Vereadores traíram servidores e não derrubaram o veto.

Mobilização dos servidores da Saúde na Câmara. Vereadores traíram servidores e não derrubaram o veto.

Inacreditavelmente, na manhã desta terça-feira, dia 3,  20 dos 33 vereadores presentes na Câmara Municipal disseram não aos direitos dos servidores municipais e deram carta branca para que os abusos do prefeito continuem. Apesar da pressão dos trabalhadores, o veto às emendas do Projeto da data-base 2014 foi mantido por 20 votos contra 13. Agora, as entidades farão assembleias separadas, por categoria, e conjunta para definir os rumos das mobilizações. O anseio e a revolta dos servidores deverão ser o estopim de uma greve geral na Saúde de Goiânia.

Com o lema “data-base não é favor, é um direito meu“, o funcionalismo lotou a galeria da Câmara Municipal. A votação assumiu contornos maiores do que as sessões corriqueiras da casa. No entanto, a decisão totalmente inesperada do Legislativo surpreendeu negativamente os trabalhadores, que esperavam dos parlamentares uma postura de defesa de direitos constitucionalmente assegurados.

O presidente do Soego, José Augusto Milhomem, ficou revoltado com a atuação populista dos parlamentares que, diante das câmeras têm uma postura, e em plenário não defendem os direitos da população. “É greve geral, não tem outra possibilidade. Isso é um absurdo, é um tapa na cara do trabalhador e da população, que demanda serviços públicos de Saúde de qualidade”, afirmou.

A presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, lembrou que os servidores têm ainda uma decisão judicial favorável à categoria, sem contar o outro projeto de lei referente à data-base 2014 e 2015, na Câmara, o qual ainda pode ser modificado por emendas. De acordo com o novo projeto da Prefeitura encaminhado ao Legislativo, a data-base 2014 seria paga em 1º de abril no valor de 6,28% e a data-base 2015 seria de 7,36% parcelada em três vezes. A primeira seria para em maio (1,5%), a segunda em setembro (1,5%) e a última em janeiro de 2016 (4,36%). O projeto também não concede retroatividade.

Confira os nomes dos vereadores que apoiaram os servidores e votaram pela derrubada do veto:

Divino Rodrigues (Pros)
Paulo da Farmácia (Pros)
Djalma Araújo (SDD)
Bernardo do Cais (PSC)
Dr. Gian (PSDB)
Cristina Lopes (PSDB)
Geovani Antonio  (PSDB)
Thiago Albernaz (PSDB)
Elias Vaz ( PSB)
Fábio Lima (PRTB)
Pedro Azulão Jr. (PSB)
Tayrone di Martino (sem partido)
Zander (PSL)
Fábio (PSL).

Vereadores que foram contra a classe trabalhadora e votaram pela manutenção do veto:

Antonio Uchoa (PSL)
Jorge do Hugo (PSL)
Carlos Soares (PT)
Cida Garcês (SDD)
Paulo Magalhães (SDD)
Clécio Alves (PMDB)
Célia Valadão (PMDB)
Denício Trindade (PMDB)
Izidio Alves (PMDB)
Mizair Lemes (PMDB)
Paulo Borges (PMDB)
Deivison Costa (PC do B),
Edson Automóveis (PMN)
Fábio Caixeta (PMN)
Felisberto Tavares (sem partido)
Milton Mercez (PTB)
Paulinho Graus (PDT)
Richard Nixon (PRTB)
Rogério Cruz (PRB)
Wellington Peixoto (Pros).

Soego com Sindsaúde

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