Servidores estaduais da Saúde, em greve há 63 dias, cobram processo de negociação documentado por parte do governo.
Na última sexta-feira, dia 18 de novembro, servidores estaduais da Saúde – em greve há 63 dias – decidiram, em nova assembleia, a manutenção do movimento até que o governo de Goiás apresente aos trabalhadores uma proposta documentada de negociação.
Entre as principais agendas do movimento, o comando de greve se reúne nesta manhã com os promotores do Ministério Público Estadual (MPGO), Fernando Krebs e Érico de Pina, e na quinta-feira, dia 24, com o deputado federal Rubens Otoni, que irá intermediar uma agenda com o desembargador do Tribunal de Justiça, Walter Carlos Lemes. Os trabalhadores vão pleitear junto ao Judiciário que cobre do Poder Executivo ações efetivas de diálogo e negociação com os servidores.
Ponto
O comando de greve ainda aguarda o despacho final do mandado de segurança – protocolado no TJGO no dia 4 de novembro – que assegura que o ponto dos grevistas não sejam cortados. O processo, que está nas mãos do desembargador Norival Santomé, deveria ter uma tramitação rápida de 72 horas. Por conta de alguns feriados prolongados nas repartições públicas, o prazo da resposta do mandado se encerra nesta segunda, dia 21.
Deliberações
Dispostos a renovar as estratégias para desgastar a imagem do governo, os servidores decidiram transferir o ponto de concentração – entre os dias 21 e 23 de novembro – para a Secretaria Estadual de Saúde. Essa ação visa cobrar mais empenho do secretário Leonardo Vilela nas negociações.
Neste sentindo, por considerar essa semana decisiva – por conta do mandado de segurança e das reuniões no Ministério Público e Tribunal de Justiça – os grevistas decidiram realizar uma nova assembleia, marcada para o dia 23 de novembro, quarta-feira, às 14 horas, na porta da SES.
Fonte: Sindsaúde/GO