Na manhã desta quinta-feira, dia 12, servidores municipais da Saúde se concentraram em frente ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) em mais um ato pelo pagamento da data-base 2014. Diretores do Soego, do Sindsaúde e das demais entidades reforçaram a importância do apoio do MP contra a retirada de direitos do funcionalismo municipal. Durante reunião com a promotora de Justiça, Marlene Nunes Freitas Bueno, para cobrar o andamento do Inquérito Civil 61/2014, a mesma enfatizou que dará prioridade à causa dos trabalhadores.
A Prefeitura já se manifestou sobre a ação, alegando que “não cortou direitos dos trabalhadores”. Em reposta à Promotoria, a gestão também relatou que prevê um cronograma de pagamento dos passivos referentes ao funcionalismo municipal ainda no mês de fevereiro.
Segundo os dirigentes das entidades, a promotora vai marcar uma audiência com o prefeito assim que tiver o posicionamento do Tribunal de Contas dos Municípios. No entanto, ela alerta que o não cumprimento da lei, principalmente no que se refere aos direitos do trabalhador, também se configura em improbidade administrativa.
Paralisação
Caso o prefeito insista em não cumprir a data-base, os trabalhadores podem deliberar paralisação nos órgãos municipais no próximo dia 24, ocasião em que a Câmara Municipal retoma os trabalhos. A intenção é ocupar as galerias da Casa reivindicando a derrubada do veto do prefeito às emendas que garantiriam o reajuste para todos os servidores.
Além do presidente do Soego, José Milhomem, e de dirigentes do Sindsaúde, estiveram presentes na atividade representantes do Sieg, Sindiffisc, Sintasb e Sindicato dos Psicólogos.
Soego com Sindsaúde