Diante da falta de empenho da Prefeitura de Goiânia em negociar e solucionar a crise, servidores municipais da Saúde decidiram não somente permanecer em greve, mas ampliar a paralisação. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, dia 16, no Auditório Jaime Câmara, na Câmara Municipal. A greve que envolve todas as categorias de saúde já dura quatro dias e tem ganhado novas adesões. Além do Sindicato dos Odontologistas (Soego), o dos Médicos e o Samu também vão aderir à paralisação.
Durante a assembleia, os detalhes da última reunião (14) entre os sindicatos e o Paço Municipal foram repassados aos servidores. Eles se revoltaram com o posicionamento da Prefeitura ao saberem que o prefeito só está disposto a negociar um ou dois pontos da reivindicação. Na ocasião, também foi definido o novo cronograma para os próximos dias da mobilização.
Cronograma
Às 19 horas desta quinta-feira, os servidores farão um ato público em frente ao prédio do Samu Central no Jardim Goiás. O objetivo é orientar e oficializar a adesão dos trablhadores daquela unidade. Nesta sexta-feira, dia 17, às 9 horas, também será realizada uma coletiva de imprensa na qual serão divulgadas as próximas ações do movimento grevista e serão apresentados os motivos que levaram à greve. Após a coletiva, ainda haverá um novo protesto, no qual os trabalhadores farão o enterro simbólico dos vereadores que votaram contra as reivindicações da Saúde.
O comando de greve voltou a vistar as unidades nesta quinta-feira com o objetivo de paralisar as unidades que não atendam urgência e emergência, mas que ainda estão prestando outros tipos de atendimento. No final do dia deve ser apresentado um balanço da paralisação.
Veja a pauta completa de reivindicação dos servidores da Saúde:
-Condições de trabalho e de assistência à população;
-Data-base 2014 e 2015 com a retroatividade;
-Cumprimento do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV);
-Piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE);
-Auxílio–insalubridade;
-Auxílio–movimentação;
-Alimentação de qualidade;
-Abono especial;
-Manutenção do quinquênio em 10%.
Soego com Sindsaúde