O comerciante João Luiz Moreira Vargas, 44 anos, de Luziânia (GO), tentou obter registro de cirurgião-dentista junto ao Conselho Regional de Odontologia em Luziânia (CROGO) ao apresentar histórico escolar e diploma de graduação em Odontologia supostamente emitidos pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas).

João Luiz entrou em contato com o CROGO em Luziânia, apresentando a documentação, no dia 21 de maio de 2013. A fraude foi descoberta após o Conselho dar início ao processo administrativo de concessão do registro. Desconfiado da documentação, um funcionário do Setor de Inscrição e Cadastro do CROGO solicitou informações ao Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais e à PUC-Minas sobre a origem dos documentos.

Foi então que a universidade alertou que o comerciante jamais havia frequentado o curso de Odontologia naquela instituição de ensino superior. Diploma e histórico escolar haviam sido falsificados. Tratava-se de uma falsificação grosseira da documentação.

O caso foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal em Goiás para instauração de inquérito policial, em 22 de julho de 2013. No dia 3 de novembro deste ano, o Ministério Público Federal em Luziânia/Formosa (MPF) denunciou o comerciante João Luiz pelos crimes de falsificação de documento público (art. 297 do Código Penal) e uso de documento público falso (art. 304 do Código Penal).

Soego com CROGO

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