Vários sindicatos em Goiânia estão se mobilizando para participar da greve geral contra as Reformas da Previdência e Trabalhistas, revogação da Lei da Terceirização, “Fora Temer” e a saída de todos os políticos corruptos. A paralisação está prevista para a próxima sexta-feira, 30 de junho, em todo o Brasil.
Na última greve geral realizada em 28 de abril, estiveram presentes em todo Brasil cerca de 40 milhões de trabalhadores, a expectativa para a próxima semana é que o número de pessoas participantes seja ainda maior.
Motivos para a GREVE GERAL
– Sem direito de aposentadoria, pois homens e mulheres só poderão aposentar integralmente quando tiverem no mínimo 65 anos. O trabalhador terá que comprovar pelo menos 25 anos de contribuição, hoje, a exigência mínima pode aposentar com idade mínima de 60 anos e 15 anos de contribuição. As aposentadorias especiais, como trabalhadores rurais e portadores de deficiência e incapacidade, serão prejudicadas.
– No caso de pensão, não será permitido acumular aposentadoria e pensão por morte. Haverá redução de 50% no valor das pensões e, a partir daí, será acrescentado mais 10% por dependente, com limite de cinco filhos beneficiados.
– Para os trabalhadores ativos, valerá as novas regras para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos. Quem estiver acima desta idade entra numa regra de transição e terá que contribuir com 50% a mais sobre o tempo que falta para a aposentadoria.
– A Reforma Trabalhista, direitos históricos da classe trabalhadora garantidos pela CLT estão ameaçados. O governo quer fazer valer o negociado sobre o legislado, ampliar a terceirização e banco de horas, além de criar trabalha intermitente, que legaliza o “bico” e limita a atuação da Justiça do Trabalho. Quanto às férias dos trabalhadores, o patrão poderá dividir em até três vezes.
– A Lei da Terceirização, já em vigor, legaliza a terceirização em atividades fins, impondo a superexploração do trabalhador. A terceirização irrestrita causará mais demissões para posterior contratação terceirizada com salários mais baixos, maior carga horária de trabalho, possível aumento das doenças e acidentes de trabalho. Contudo, reduz encargos trabalhistas do patrão em detrimento dos trabalhadores.