O governador Marconi Perillo disse ontem que o pagamento integral da data-base ao funcionalismo dependerá da disponibilidade de caixa e das metas de ajuste fiscal previstas para este ano.

O Conselho Estadual de Políticas Salariais e Relações Sindicais (Consind) deve fechar as propostas de pagamento esta semana para submetê-las ao governador. Integrantes do conselho já sinalizaram para uma “total impossibilidade” de pagamento integral. O POPULAR apurou que a tendência é de novo parcelamento do porcentual deste ano.

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“É um assunto que está sendo discutido tecnicamente pelo Consind. Temos a maior boa vontade de atender aos servidores, mas é claro que temos de observar o ajuste fiscal do Tesouro Nacional, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a disponibilidade de caixa do Tesouro Estadual. Se tivermos condições, é claro, iremos atender como sempre fizemos, ao longo dos anos em que fui governador”, disse.

O Consind teve reunião na sexta-feira, quando foram apresentados estudos sobre os impactos e começaram a ser avaliadas alternativas. O secretário de Gestão e Planejamento (Segplan), Giuseppe Vecci, disse que o Estado já terá de arcar com 1,52% do parcelamento acertado no ano passado e mais 3,3% de crescimento vegetativo da folha. “Do ponto de vista financeiro, de fluxo de caixa, é muito difícil”, afirmou o secretário, sem no entanto apontar tendências para a decisão.

Ele afirma que, em dois anos, o governo concedeu reajustes e reposições que impactaram o caixa em R$ 1,7 bilhão.

Fonte: O Popular (21 de maio de 2013)

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