Os servidores municipais da Prefeitura de Goiânia, protocolaram uma denúncia no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), nesta segunda-feira (05/02), exigindo que o Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS) cumpra com a Lei.
O IMAS arrecada, todos os meses, 4% do salário dos servidores, debitado no contracheque e, deveria oferecer atendimento médico, hospitalar, odontológico, psicológico, social, laboratorial e farmacêutico aos usuários. Na prática, servidores e familiares estão sem atendimento, os casos mais graves como gestantes e pessoas com câncer se tornaram uma rotina de descaso e abandono, como relatou a servidora Sônia Fleury, em entrevista por telefone à Rádio Trabalhador.
O presidente do Sindicato dos Odontologistas de Goiás (SOEGO), José Milhomem, que representa os prestadores de serviços junto ao IMAS denunciou a falta de pagamento e a burocracia como principais dificultadores para que os prestadores de serviço possam trabalhar com dignidade e para que possam honrar os compromissos assumidos. Ele disse ainda que o “grande prejudicado é o servidor” denuncia o “jogo de empurra” entre o Presidente do IMAS, Sebastião Peixoto, e as demais instâncias internas do município, para dificultar o pagamento dos serviços prestados. Milhomem destaca que, em alguns casos, prestadores estão com quase 11 meses de atraso.
O representante do Sindsaúde GO no Conselho Administrativo do IMAS, Jaime Almeida de Oliveira, comenta sobre o engessamento do Conselho promovido a partir do presidente do IMAS. Jaime disse que os conselheiros estiveram reunidos com o Prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB) e que o prefeito disse que “dinheiro tem.” Jaime disse que o Conselho já pensa em denunciar o Prefeito Iris Rezende e o Presidente do Imas, Sebastião Peixoto, no Ministério Público.
FOnte: Rádio Trabalhador