Em 2015, a mobilização e a pressão constante dos trabalhadores impediram que o projeto de autoria do governador que reduz o adicional de insalubridade e periculosidade fosse votado na Assembleia Legislativa. Agora, às vésperas do natal, o governador Marconi Perillo reenviou o projeto para a Assembleia Legislativa para os deputados votarem ainda neste ano legislativo.

Atualmente, o projeto de lei 3576/16, aguarda votação na Comissão Mista. Caso seja aprovado, o projeto segue para primeira apreciação e votação no plenário.

O projeto, de autoria do governador, altera o art. 95, inciso XVII, da Constituição Estadual e prejudicará milhares de servidores. Os percentuais do adicional de insalubridade que atualmente são de 40% (máximo) 20% (médio) e 10% (mínimo) serão reduzidos para 15%, 10% e 5% respectivamente. Em relação à porcentagem atual da periculosidade que é de 30%, o governador quer fixá-la em apenas 10%. Caso vire lei, os efeitos atingirão todos os servidores do Estado que recebem tais benefícios.

“A intenção desse governo é muito clara: tirar de quem já ganha tão pouco para manter os altos salários do primeiro escalão. Não podemos permitir que retiram os nossos direitos para bancar shows sertanejos e frutos do mar para essa corja”, protestou Flaviana Alves, presidenta do Sindsaúde.

Todos os servidores, de todos os segmentos, devem comparecer à vigília na Assembleia Legislativa, de 19 a 22 de dezembro, para pressionarem os deputados a rejeitarem novamente esse projeto do governador!

Fonte: Sindsaúde/GO

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