Greve: negociações são direcionadas para reposição das perdas salariais

Há exatos 39 dias de muita luta, persistência e coragem, Soego, CUT-GO e Sindsaúde cumpriram na tarde desta

Rodada de negociação entre entidades e governo. Pelo Soego, o cirurgião-dentista e diretor, Antônio Bauer.

Rodada de negociação entre entidades e governo. Pelo Soego, o cirurgião-dentista e diretor, Antônio Bauer.

Há exatos 39 dias de muita luta, persistência e coragem, Soego, CUT-GO e Sindsaúde cumpriram na tarde desta quinta-feira, 27 de outubro, mais um rito do processo de negociação para reverter o quadro de perdas salarias dos trabalhadores estaduais da Saúde.

A nova rodada de negociação aconteceu na sede da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) e contou com a participação dos sindicalistas e membros técnicos da Segplan e da Secretaria Estadual de Saúde. Pelo Soego, participou o diretor Antônio Bauer

Celeridade
Ontem, dia 26 de outubro, as entidades haviam se reunido com o secretário de Planejamento, Joaquim Mesquista. Na ocasião, ele solicitou que o grupo de trabalho – o mesmo que criou o realinhamento do plano de carreiras para 11 categorias – iniciasse os estudos técnicos para verificar a situação real das perdas salarias dos servidores da Saúde.

Ontem (27), os sindicalistas apresentara – para o grupo de trabalho – um resgate histórico dos processos de construção e implantação do atual Plano de Carreiras da Saúde e a evolução das perdas salarias que, hoje, já chega a 47,68% só de data-base que não foi paga.

“Estamos reivindicando somente a reposição daquilo que nos foi retirado. Se o governador tivesse cumprido, integralmente, com o Plano de Carreiras e feito a reposição inflacionária, hoje, não teríamos motivos para ficar 38 dias de braços cruzados sacrificando a nossa saúde e a assistência dos nossos usuários”, pontuou Flaviana Alves, presidenta do Sindsaúde.

Negociação
Os trabalhadores reforçaram que não querem mexer na estrutura do Plano de Carreiras. “Nós defendemos que o governo aplique em nossos vencimentos, de forma linear, o índice de perdas que temos até o momento – que corresponde a 47,68%, fruto das data-bases não cumpridas até o momento, duas delas com decisão judicial para pagamento (2015 e 2016) – além de pagar dois enquadramentos devidos, do nosso plano de carreiras, ainda neste ano”, explicou Bauer.

O coordenador do grupo de trabalho da Segplan, Drº Edilson de Brito, disse que há um compromisso do secretário Joaquim Mesquita de acelerar o processo de negociação da pauta de reivindicação dos grevistas.

Neste sentido, ficou acertado que o grupo de trabalho vai realizar o estudo do impacto financeiro que a aplicação dos 47,68% das perdas salariais – referente à data-base – sobre a tabela de vencimentos do Plano de Carreiras.

Esse estudo será reemitido à Segplan e ao ConSind (Conselho Estadual de Políticas Salariais e Recursos Humanos), que vão analisar e apresentar uma proposta para as entidades até a próxima terça-feira, dia 1 de novembro, quando será realizada assembleia geral da categoria.

Fonte: Sindsaúde-GO

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