Dezoito entidades se reúnem na CUT-GO para preparar o 29 de Maio

No último dia 18, a Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO) foi sede da reunião

25052015-110145-centrais-29-05-15No último dia 18, a Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO) foi sede da reunião de 18 entidades, entre centrais sindicais, movimentos sociais, sindicatos e estudantes, para organizar a participação de Goiás na mobilização nacional marcada para 29 de maio.

A julgar pelos informes que precederam a reunião, a classe trabalhadora brasileira está insatisfeita com medidas adotadas tanto na esfera federal, quanto na Estadual e nas municipais. Em nível federal temos as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que dificultam o acesso a direitos trabalhistas, e o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, o famigerado PL 4330, que estabelece a terceirização sem limites. No Estado, a privatização das Centrais Elétricas de Goiás (Celg), a ameaça das Organizações Socais (OSs) na educação, que atualmente se encontra em greve e muitas outras mazelas. E, em Goiânia, a recente tentativa da administração municipal de retirar direitos conquistados pelos servidores, além do não cumprimento dos planos de cargos e vencimentos.

Para o professor e advogado José Geraldo de Santana, vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) em Goiás, a aprovação do PLC 30/2015 implicaria na maior derrota social de todos os tempos. “Infelizmente, essa ameaça ainda não ecoou entre a população, até porque os meios de comunicação fazem uma campanha favorável ao PL 4330, agora 30/2015. Precisamos levar essa discussão para todos os espaços: às igrejas, nas escolas, nos centros comunitários”.

Segundo o presidente do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), José Augusto Milhomem, o trabalhador brasileiro, do setor público e do setor privado, tem que concentrar suas forças em combater os erros nas administrações públicas, independente de cor partidária. “O Brasil precisa de políticos e gestores comprometidos com a população, com equidade e justiça social, e não com a retirada de direitos. Não podemos tolerar a tentativa de precarizar as relações de trabalho, como propõe o PL 4330. A classe trabalhadora tem que se posicionar e exigir mudanças positivas no cenário, ao invés destas que estão sendo postas pela classe política”, disse.

Assim como o restante do país, Goiânia vai parar no dia 29 de maio!

Soego com CNTU e CUT

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