O Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego) realizou uma Assembleia Geral, nesta segunda-feira, (8), no Auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Foi discutido o processo de credenciamento adotado pelo Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo).
A mesa foi composta pela presidente da Escola de Aperfeiçoamento Profissional dos Cirurgiões Dentistas (EAP/GO), Rosimar Bernadete, tesoureira da Associação dos Psicólogos de Goiás, Georgia Sodré, e o advogado do Conselho Regional de Odontologia, Getúlio.
Durante a assembleia foi mostrado o desempenho do Soego para impedir o descredenciamento dos prestadores, além de novas propostas. Não houve nenhuma novidade no campo jurídico desde a última assembleia, mas o sindicato segue na luta contra o edital.
A assessora jurídica do Soego, Dra. Arlete Mesquita fez uma explanação do não ao descredenciamento, além de um apanhado jurídico das possibilidades disponíveis. “Temos as liminares, três mandatos de segurança e duas liminares concedidas, então nossa posição é bastante sólida nesse sentido,” relata.
Dra. Arlete vai produzir ainda um documento que será assinado por todos os prestadores acionando novamente a justiça cobrando uma resposta.
Ainda durante a assembleia foi divulgado um grupo de Whatsapp, coordenado pelo secretario do Soego, Anselmo Calixto, para mobilizar os médicos a reforçar o movimento e mostrar a importância da participação dos mesmos nessa mobilização.
De acordo com o advogado do Conselho Regional de Odontologia, Getúlio, o Ipasgo enviou um ofício cancelando as negociações, devido uma questão liminar concedida, em função da judicialização do caso, então o instituto estaria cancelando qualquer tipo de negociação.
Neste caso ficou proposto nesta assembleia: o envio de um documento à justiça reforçando as partes falhas do edital acrescido do documento enviado ao CRO suspendendo as negociações que serão encaminhadas ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Ipasgo, governador Marconi Perillo e presidência da Assembleia Legislativa; continuar a mobilização e solicitar uma audiência com a presidência da Assembleia Legislativa, governador e a promotora de Justiça, Villis Marra.
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